O que você quer ser quando crescer?

Escutamos esta pergunta desde a infância e somos incentivados a respondê-la em nosso convívio familiar.

As respostas vão mudando com o passar do tempo, da maturidade, das experiências vividas.

A primeira resposta, sempre dada na tenra infância, tem seu valor. Vem carregada de sonho, vontade, nesta idade posso ser tudo, absolutamente tudo que imaginar.

A minha resposta a esta pergunta quando tinha 5 anos é surpreendente! Eu queria ser “médica de almas”.

Como????!!! Pergunta minha mãe diante de uma resposta tão inusitada.

Respondo: Aquela médica que vê uma pessoa chorando e vai lá conversa e ela para de chorar e sorri! Eu vou curar a alma!

O tempo foi passando e aos 11 anos tive a oportunidade de ter uma palestra na escola de uma psicóloga contando sobre sua profissão e aquele nome tão inusitado “médica de almas” ganhou maturidade e se transformou em Psicologia, neste momento pude ter certeza o que eu seria!

Mas nem sempre acontece assim…

Para a maioria dos jovens a escolha da profissão se dá ás vésperas do vestibular, muitas vezes no momento da inscrição, pressionados pelo momento. E falando em pressão, o jovem também tem que lidar com a pressão familiar que quase sempre está presente.

Você sabia:

– Que o índice de evasão na USP, melhor universidade da América Latina, é de 25 a 30%?

– Que pesquisas nas universidades federais do país indicam que 20 a 40% dos estudantes já estão na 2ª opção de curso? E que este índice pode subir para até 50% nas faculdades particulares?

– 40% das desistências e conflitos no 1º ano de graduação ocorrem por má escolha da carreira?

– Que passamos mais de 1/3 do nosso dia trabalhando?

– Que pesquisas da Harvard indicam que as pessoas mais felizes têm em comum o fato de amar seu trabalho?!

Escolher bem a profissão é MUITO importante, mas não é fácil, afinal são MUITAS opções!

Por que fazer Orientação Vocacional?

Para evitar notícias como esta:

“ …Passou em Letras na USP, no meio do ano desistiu para prestar Administração. Fez cursinho mas não passou na FEA. Mais um ano de cursinho e desta vez decidiu encarar Relações Internacionais na USP – sua 1ª opção, mas que não prestava devido à alta concorrência. Não entrou. Passou no mesmo curso na PUC, onde estuda. Hoje considera a possibilidade de prestar Física…”

O objetivo da Orientação Vocacional é orientar e facilitar o processo de escolha e consciência do jovem na tomada de decisão profissional e traçar seu projeto de vida.

Na Orientação Vocacional adotamos o conceito da Aprendizagem da Escolha, desenvolvido pelo psicólogo ,Rodolfo Bohoslavsky, ,onde o psicólogo atua como apoiador no processo de tomada de consciência e autoconhecimento.

A Orientação Vocacional:

– Delimita a área de atuação mais favorável ao perfil do jovem

– Vai além do “achismo” e da subjetividade na hora da escolha

– Ajuda o jovem na sua autodescoberta

– Torna a decisão madura e calculada

Por que investir em Orientação Vocacional?

– O jovem que faz esse trabalho tem um diferencial diante de quem não se preparou para fazer melhores escolhas

– Com mais segurança ele tem menos ansiedade para fazer as provas do vestibular

– A Orientação Vocacional estimula a proatividade do jovem

Alethea Aranda

Formada há 21 anos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Atuou durante 16 anos em empresas nacionais e multinacionais na área de Recursos Humanos concomitante com o consultório.
Atua como Psicóloga Clínica com enfoque na abordagem Cognitiva Comportamental atendendo pré adolescentes, adolescentes e adultos. Faz orientação aos pais de crianças com necessidades especiais.
Trabalha com orientação Vocacional e Profissional individual e em grupo. No Espaço Camila Ferreira vem atendendo na unidade de Atibaia.