SERVIÇOS

PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL COM CRIANÇAS


O trabalho do terapeuta na psicoterapia cognitivo-comportamental com crianças e adolescentes é focado no presente, com objetivo de mudança comportamental e cognitiva, utilizando sessões estruturadas. A abordagem é realizada de forma delicada e lúdica onde a criança e o adolescente podem sentir-se à vontade com atividades adaptadas para sua faixa etária tais como pinturas, desenhos, jogos e histórias, com o objetivo de criar uma relação de afeto e confiança entre o paciente e o terapeuta.

As sessões são oportunidades para que eles falem de seus medos, seus desejos, pensamentos e sentimentos, assim como torna possível que o terapeuta observe seus comportamentos e promova o desenvolvimento de novas habilidades cognitivas e comportamentais.

A intervenção terapêutica estende-se aos familiares e à escola. As relações que a criança e o adolescente estabelecem com as pessoas próximas em sua vida são extremamente importantes no processo de aprendizagem. Isto significa que para haver mudanças comportamentais na criança e no adolescente, a família e as pessoas que os cercam também precisam mudar. Durante este processo os pais fazem parte do foco de intervenção e é sua tarefa observar as circunstâncias nas quais os comportamentos dos filhos ocorrem e as consequências dos mesmos, tentando fazer relações funcionais que serão discutidas com o terapeuta, assim como observar seu próprio comportamento e entender de que forma os pais podem estar contribuindo para a manutenção e a solução da dificuldade apresentada.
TERAPIA ABA


“ Se eles não aprendem do jeito que a gente ensina, nós ensinamos do jeito que eles apreendem” (Ivar Loovas).

O que é?

ABA refere-se ao termo em inglês Applied Behavior Analysis e pode ser traduzido para o português como Análise do Comportamento Aplicada. A Análise do Comportamento em si é uma ciência. No Brasil, também uma linha teórica da psicologia, assim como a Psicanálise, Psicologia Cognitiva ou Psicodrama. Cada linha teórica trabalha de uma maneira diferente. As intervenções em ABA foram e são realizadas em contexto de pesquisa e ciência. Inúmeros são os estudos que dão suporte a essa prática, por isso, ela vem sendo amplamente utilizada, especialmente no tratamento de pessoas com Autismo. Esse tipo de intervenção é feita de maneira estruturada, focando nos comportamentos alvo de intervenção, o que em sua maioria envolve comportamentos ligados à linguagem e comportamentos inadequados.

Como Funciona?

Muitas vezes quando digo que trabalho com crianças de dois anos e até menos, o que mais escuto é “Serio?” O que dá para fazer com crianças tão pequenas?”. A maioria das pessoas pensam logo em terapias que envolvem conversas entre duas pessoas, o que em muitos casos é a realidade. A Terapia ABA, por sua vez, é uma forma de intervenção que trabalha comportamentos alvo da criança, por exemplo a imitação, o que não envolve, necessariamente, a fala. Nesse sentido é desenvolvido um programa estruturado de intervenção, que pode ser o Treino em Tentativa Discreta (DTT). Esse tipo de tarefa é conhecido como Tarefas de Mesinha, pois são realizadas na mesa, em momentos mais controlado. Os dados são coletados para avaliar o procedimento e o comportamento da criança.

O Treino em Tentativas Discretas (DTT) não é a única estratégia de intervenção em ABA, mas é a mais característica desse tipo de Terapia. Nas Tarefas de mesinha, muitos comportamentos alvos podem ser ensinados: a imitação, a compreensão auditiva, a vocalização, entre muitos outros. O ensino ocorre através de DICAS físicas, visuais, vocais e gestuais, e pela apresentação de itens preferidos pela criança. Por exemplo, quando estamos ensinando a imitação "dar tchau" e a criança permanece imóvel, pegamos sua mão e balançamos como se ela estivesse dando tchau (essa é uma dica física), depois apresentamos a consequência da imitação feita por ela, que pode ser comestíveis, brinquedos, desenhos animados, enfim, itens que a criança mais gosta.
“SER ADOLESCENTE”


A adolescência é um período de vários conflitos internos para a pessoa, situada entre o luto da infância e o início desconhecido de uma fase de novas descobertas. É a fase da construção social, na qual o indivíduo vivencia experiências e processos para ocupar um papel na sociedade, tomando consciência da importância de investir na sua independência e tornar-se socialmente produtivo.

Há tempos atrás, não se pensava a adolescência como uma fase do desenvolvimento humano. Nas sociedades mais antigas, de criança já se passava à adultez, sem se considerar essa transição tão real e necessária da adolescência, fundamental para a constituição equilibrada da personalidade humana. O(a) adolescente do passado já era tido como um(a) adulto(a) capaz de formar uma família e assumir todo tipo de compromisso.

Para a psicologia, em particular à luz da Psicanálise, foi Sigmund Freud um dos que mais deu importância aos adolescentes,com o propósito de entender melhor esse conceito, recente para a primeira metade do século XX. Para ele, era a fase de separação dos pais e de investimentos para a independência social. Nessa fase da vida a libido,isto é, a força que impulsiona a vida, que antes era para si, volta-se também para objetos e indivíduos que despertem sua atração sexual. As pulsões sexuais se tornam mais intensas.

É de grande importância que os responsáveis observem os sintomas na adolescência. A depressão e ansiedade são sintomas que tem sido presentes entre muitos adolescentesnos tempos atuais. Emum período de conflitos internos, já complexo em si mesmo(necessidades de aprovação, julgamentos, medo da rejeiçãoetc.),a exposição às redes sociais contribui para alimentar esses sintomas.

O período da adolescência constitui-se em um processo de construção social;por isso, a importância do investimento de compreensão, afetividade e acolhimento dos pais, para que o(a) adolescentes se sinta preparado(a) em estar no ambiente em que vivenciará as experiências de sua independência social.

O(a) adolescente está em aprendizagem, para que se torne independente. No entanto, ele(a)não se sente inteiramente desvinculado dos responsáveis. Para que se sinta seguro(a), o(a) adolescente precisado apoio e de investimentos (confiança, auto estima, critérios) para que o desenvolvimento social seja saudável. Por isso, é importante que os pais se interessem ou mesmo conheçam o universo de seus filhos adolescentes. Quando esse mundo se torna conhecido, os adolescentes se sentirão como indivíduos importantes.

A importância do diálogo na relação com o adolescente é fundamental para o seu desenvolvimento. É fundamental não julgar as suas escolhas, e sim orientá-los sobre a melhor escolha. Os pais precisam tomar ciência de que também foram adolescentes, e, para chegar à fase em que se encontram hoje, passaram por todos os processos de acertos e erros, frustrações e incompreensões, mas que desejaram o melhor para si. Assim, são os adolescentes de hoje. Estão buscando o melhor para si!
SOBRE A GESTALT-TERAPIA


Gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêutica centrada no cliente, com ênfase na responsabilidade de si mesmo, cujo o objetivo em terapia é fazer com que o indivíduo compreenda o que está acontecendo no presente “aqui e agora”.

Nós, como seres humanos, adotamos alguns padrões de pensamentos ao longo da vida, e através do processo gestáltico é possível transformá-los em autoconsciência, desmistificando e ressignificando bloqueios e comportamentos negativos.

A palavra gestalt é de origem alemã, e refere-se a forma de algo, e é também desta forma que se compreende o comportamento humano, como um todo e sem divisões. Uma soma das partes!
Desenvolvida na década de 1940 por Fritz Perls e sua esposa Laura Perls, a Gestalt-terapia foi criada como uma alternativa à psicanálise, possibilitando uma abordagem e um estilo de terapia humanista em que o foco principal é a singularidade da experiência de cada um.

Na Gestalt-terapia há uma ênfase na percepção e interpretação dos sentimentos e emoções, dando espaço para que o cliente explore com segurança suas experiências sem medo e julgamento por parte do psicoterapeuta. Dessa forma, os processos emocionais são experimentados em tempo real em sessão, tendo o terapeuta como facilitador concentrado-se no aqui e agora.
Nesta abordagem, o psicólogo compreende que somos constantemente influenciados pelo ambiente e pelas nossas experiências, e abre espaço para que seus clientes compartilhem as suas verdades com aceitação incondicional, demonstrando empatia e dando subsídios para que traga à consciência seus pensamentos e ações.

Como em todo processo terapêutico, a relação entre o psicólogo e cliente é muito importante, e é umas das características fundamentais na Gestalt-terapia, pois a medida que os relatos do cliente se configuram, é possível fazer com que se transite no presente sem se prender ao passado com sofrimento.

Um dos principais objetivos da Gestalt-terapia é compreender o ser humano em sua totalidade, como esferas indivisíveis e interrelacionadas. Corpo e psiquismo são inseparáveis.

O autoconhecimento e a consciência de si mesmo, acontece através da experiência, e é possível que o terapeuta solicite atividades guiadas ou lúdicas durante as sessões para que ocorram ajustamentos que facilitem o processo.

Precisamos estar integrados com todas as partes de nós mesmos para que possamos ser indivíduos saudáveis e completos, e desenvolver naturalmente a autorregulação, que irá promover internamente o autocuidado e o equilíbrio emocional. E para que isso aconteça é necessário tomar consciência de tudo o que se realiza no presente, e lidar com confiança e autonomia com o que emerge e toma novas formas.
PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL COM ADULTOS


A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica estruturada, diretiva, ativa, de prazo limitado, utilizada como tratamento de escolha para uma variedade de transtornos psiquiátricos (Beck, 1997). Tendo por objetivo alcançar no paciente formas de pensar mais adaptadas e auxílio de uma melhor qualidade de vida.

As técnicas terapêuticas dessa abordagem visam identificar e testar cognições distorcidas dos pacientes, guiando-os para a construção de esquemas cognitivos mais funcionais a sua realidade (Moreno & Wainer, 2014). Ao lidar com situações de conflitos em casa ou em ambiente profissional é utilizado técnicas para mudança de Pensamento > Humor > Comportamento. Aprendemos a gerenciar pensamentos e emoções que influem de maneira significativa no modo em que cada indivíduo reage e interpreta situações do ambiente.

A TCC surgiu com o objetivo de corrigir os pensamentos distorcidos e aliviar os sintomas. Sintomas como: medos, raiva, ansiedade, depressão, stress. É voltada para a ação e resolução de problemas. Baseia-se na colaboração e participação ativa do paciente, visa orientar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza prevenção de recaída.
PSICANÁLISE, O QUE É?


Eu poderia simplesmente te falar que são um conjunto de técnicas e teorias que regem e orientam a profissão, ou explicar sobre os autores em que fundamentamos nosso trabalho, mas a Psicanálise vai além disso, é uma experiência, que exige abertura a novas formas de pensar e enxergar a si mesmo.

Quantas vezes chegamos no psicólogo e não entendemos bem algumas posturas, o porquê daquele posicionamento, ou o jeito como ele trabalha. Quanto damos de cara com um psicanalista algumas dúvidas e incômodos podem surgir, de primeiro impacto ele pode não ser tão acolhedor como desejamos e só depois de um tempo entendemos que isso tem um objetivo, as vezes ele questiona demais e responde muito pouco, e não é incomum ficar frustrado e até chateado com isso.

Existem momentos de silêncio, e este silêncio precisa ter um sentido para o paciente. Um psicólogo que trabalha com a abordagem Psicanalítica está orientado por diversos autores que embasam esses comportamentos, na psicanálise o material de trabalho é o nosso inconsciente, o instrumento é a fala, e é fundamental uma escuta muito apurada, muito delicada de tudo o que o paciente relata, afinal tem um porque daquilo ser dito naquele momento.

Pode gerar angústia, pode chatear, porque se trata de um olhar interno, olhar esse que vai na ferida, na raiz da ferida e mexer nessa raiz nem sempre é agradável.

O psicanalista tende a cuidar da raiz do problema para que o sintoma deixe de existir. O tratamento tem um período indeterminado, pode ser em conjunto com o trabalho do psiquiatra mas não necessariamente, o tempo é percebido de uma forma diferente, então às vezes chega-se a várias conclusões em uma sessão mas isso pode não acontecer assim tão fácil e nem é uma regra que isso aconteça. Podem surgir sentimentos desagradáveis pelo analista e tudo bem, isso também pode ser usado no trabalho analítico.

Muitas vezes olhamos para o passado, para a infância, com o objetivo de entender e elaborar os problemas do presente, sair de algumas relações repetitivas, dar lugar a novas experiências. Tendemos a pensar nas figuras familiares e em como se estabelece a relação com elas, também com o objetivo de elucidar alguns porquês em relações atuais.

O trabalho do Psicanalista envolve acolher esse paciente da maneira que ele precisa, e essa geralmente não é a maneira que ele deseja. Ao procurar um profissional dessa abordagem esteja aberto a se entender, se você não gostar nem tem problema algum, se tiver dúvidas ou não entender algum posicionamento não tenho vergonha em questiona-lo. Procure um profissional que vá percorrer esse caminho, do autoconhecimento, da introspecção, com você.
CONSTELAÇÃO FAMILIAR


Vivemos em sistemas diversos, nosso primeiro sistema é o familiar e tem início durante nossa gestação. Recebemos a herança genética, biológica e a memória de sentimentos de nossa família. Sem saber como, nossa personalidade é formada por estas influências somadas as inter-relações durante o nosso desenvolvimento.

O que nos motiva a participar dos diversos grupos em nossa vida é a necessidade do pertencimento. Sempre buscamos o pertencimento com o objetivo de ter nosso lugar.

Nesses grupos é importante perceber nossa maneira, nosso jeito de estabelecer os vínculos com o outro, qual o nível de troca que fazemos. Quanto nos colocamos como credores ou devedores em nossos relacionamentos.

O fato é que nos diversos sistemas em que nos colocamos, muitas situações nos trazem dor e sofrimento ficamos com dificuldade em sair dessas situações. Diversas vezes, quando conseguimos nos livrar de certos vínculos, estabelecemos outros que nos trazem o mesmo sentimento doloroso.

As constelações nos permitem compreender o que nos coloca em busca de vínculos tão semelhantes. Nos esclarece o porquê de estarmos nos comportando sempre de uma forma parecida e que nos gera problemas e sofrimento.

Bert Hellinger desenvolveu essa técnica com o objetivo de ajudar a trazer para a consciência a Lei que está sendo seguida pelo indivíduo dentro de seu sistema familiar e que está gerando algum sofrimento inclusive em outros contextos de sua vida.

O Psicodrama, os estudos dos sistemas familiares, a psicanálise Junguiana, a fenomenologia entre outros conhecimentos, embasam a teoria de cura desenvolvida por Hellinger.

Sua proposta é levar o indivíduo a assumir seu lugar dentro dos sistemas em que está inserido considerando a necessidade de pertencer, com gratidão e aceitação da realidade tal qual se apresenta, realizando os ajustes do respeito pela hierarquia, da identificação do como o vínculo é estabelecido e considerando o nível de troca entre o dar e o receber.

Todo o trabalho acontece dentro do campo de memória consciente e inconsciente da pessoa que traz o sofrimento ou tema. Este campo foi identificado pelo biólogo Hupert Sheldreak, que em suas pesquisas diz que “os organismos vivos, não herdam apenas os genes, mas também os campos mórficos. Os genes são recebidos materialmente dos antepassados e permitem elaborar certos tipos de moléculas proteicas, os campos mórficos são herdados de um modo não material, por meio de ressonância mórfica, não somente dos antepassados diretos, mas também dos demais membros da espécie”. (A New Science of life, 1981).

Para entrar no campo mórfico de forma consciente é preciso desenvolver a capacidade de sentir esse trabalho pode ser feito em grupo ou individualmente. O “constelador” identifica junto com o “cliente” o significado dos sentimentos que se apresentam a partir da identificação de um sofrimento e traz para a consciência o que realmente está gerando essa dor para o “constelado”.

O “constelador” propõe as frases de reconhecimento, retratação e liberação para que o “constelado” se recoloque dentro de seu sistema, modifique seu comportamento e sinta-se bem com sua vida.
REALIDADE VIRTUAL - A TECNOLOGIA ALIADA A PSICOTERAPIA


Pode parecer ficção cientifica, mas a Realidade Virtual é uma tecnologia que vem sendo estudada há mais de 20 anos e tem demonstrado resultados surpreendentes em várias áreas. Sem dúvidas, uma das aplicações mais interessantes para a Realidade Virtual é na Psicologia.

Os problemas emocionais são muito heterogêneos. Dificilmente uma pessoa apresenta exatamente os mesmos sintomas que outra. Por esse motivo, os tratamentos devem ser diferentes, levando em conta diversos fatores. A Realidade Virtual pode proporcionar toda essa variedade, além do acompanhamento das respostas fisiológicas e evolução do quadro em cada sessão.

Entre os possíveis tratamentos estão os de estresse e ansiedade com sessões de relaxamento, respiração e mindfulness e os de fobias, como medo de avião, de altura, de dirigir, de agulhas, de animais (como cachorro, baratas e aranhas), de falar em público, fobia social, claustrofobia, síndrome do pânico entre outras. Além de depressão e distúrbios alimentares. Os resultados são pesquisados pelas maiores universidade do mundo todo. A explicação é simples. A Realidade Virtual proporciona uma imersão tão real, que seu efeito no cérebro do paciente é praticamente o mesmo de um acontecimento no mundo real.

Porém, o paciente é exposto de maneira gradual com total controle do psicólogo sobre os estímulos de acordo com as respostas fisiológicas de estresse, identificas por sensores de biofeedback colocados nos dedos do paciente. Em caso de medo de avião, por exemplo, o paciente pode simular uma viagem a qualquer lugar do mundo desde a saída de casa, o caminho ao aeroporto, sala de espera, embarque, decolagem e qualquer outra situação que o paciente poderá enfrentar em uma viagem de avião. O psicólogo pode aumentar ou diminuir os estímulos dependendo das repostas imediatas do paciente, intercalando com exercícios de relaxamento e respiração. Ao final de cada sessão, o paciente pode ver o gráfico de todas as respostas fisiológicas em cada etapa do tratamento.

É preciso lembrar que o tratamento com Realidade Virtual é uma ferramenta para a terapia. O sucesso do tratamento depende da dedicação e persistência do paciente, apesar de os resultados comprovados cientificamente apontarem ser um método muito eficaz.

Outro ponto em se levar em conta, é que pode haver um pequeno mal-estar, como enjoo. Porém a porcentagem de pessoas que não se sentem bem com os óculos é muito pequena. Aproximadamente 0,025%.

Apesar de parecer fácil e acessível, o equipamento é desenvolvido para uso exclusivamente de psicólogos em âmbito terapêutico, com certificação e treinamento na técnica. Uma fobia, por exemplo, pode ter várias raízes e cabe ao psicólogo diagnosticar e direcionar o melhor tratamento. Sendo assim, não é possível fazer o tratamento a distancia ou por conta própria.

O número de sessões depende da demanda do paciente e da gravidade dos sintomas, podendo variar entre 10 e 20 sessões.

NUTRIÇÃO

CONSULTA COM NUTRICIONISTA, COMO FUNCIONA?


A consulta nutricional consiste em uma completa avaliação incluindo o rastreamento metabólico, seguida pela elaboração do plano alimentar individualizado e funcional.

  • Estabelecimento de metas e objetivos: o cliente recebe o resultado da sua avaliação (peso, IMC e sua composição corporal) e combina com o nutricionista, suas principais metas e objetivos do trabalho nutricional;
  • Reeducação alimentar: o nutricionista discute com o cliente os principais aspectos da sua alimentação. A Reeducação Alimentar é iniciada e continuará durante todo o acompanhamento. Ela consiste em três etapas: abandonar gradualmente os hábitos alimentares indesejáveis, manter as condutas saudáveis e incorporar, aos poucos, novos comportamentos alimentares;
  • Elaboração do plano alimentar personalizado: Todas as consultas incluem orientação alimentar personalizada, organização de horários de acordo com a rotina da pessoa, assessoria para o uso de suplementos e fitoterápicos (se necessário). Inclui ainda a montagem de orientações nutricionais abordando alimentos permitidos, produtos que devem ter o consumo aumentando ou reduzido, noções de hidratação e dicas alimentares em geral. O nutricionista elaborará o plano alimentar do cliente de acordo com seus objetivos, idade, gostos, preferências, condição fisiológica e econômica. Assim, o cliente terá uma alimentação saudável, mas sempre dentro de sua realidade. O plano alimentar conta ainda, além do cardápio modelo calculado, com a parte de orientações e dicas nutricionais e é entregue em até cinco dias úteis após a primeira consulta. No retorno, o paciente terá seu cardápio ajustado, se necessário, de acordo com o resultado do primeiro mês.
  • POR QUE PROCURAR UM NUTRICIONISTA?


    A qualidade de vida de uma pessoa tem caráter subjetivo, podendo ser vista de vários pontos de vista e abrangendo vários fatores. Porém, pensando na qualidade de vida voltada a saúde, temos como objetivo a promoção da mesma e a prevenção de doenças.

    A nutrição está tomando cada vez mais espaço como promotora de saúde e parte do tratamento e prevenção de doenças crônicas. Cada vez mais os médicos e outros profissionais da saúde vêm entendendo a importância do acompanhamento nutricional como parte do tratamento. Muitas doenças são desencadeadas pela má alimentação como a obesidade e suas tantas comorbidades, doenças metabólicas, doenças autoimunes (cada vez mais comuns), doenças inflamatórias e cânceres.

    As pessoas também vêm entendendo a importância de uma orientação nutricional mesmo sem apresentarem problemas de obesidade e outras doenças crônicas. Essas pessoas procuram o nutricionista para orientações sobre a qualidade e equilíbrio dos alimentos escolhidos, melhor aproveitamento em atividades físicas, para melhorar a qualidade de dietas vegetarianas ou veganas, transtornos alimentares (com acompanhamento psicológico), prevenção de doenças e também problemas que podem surgir com o envelhecimento. A ansiedade e o estresse também vem sendo controlados com o auxílio de uma boa alimentação e aporte de nutrientes fundamentais para o sistema nervoso.

    Por isso, é extremamente importante que o paciente seja analisado de forma abrangente para que as orientações sejam individualizadas levando sempre em consideração fatores como: sexo, idade, estado fisiológico, condições financeiras e estilo de vida. Este paciente será avaliado fisicamente tendo assim, conhecimento de sua distribuição corporal e necessidades calóricas específicas, terá observado sinais manifestados pelo corpo que podem indicar carências ou excessos nutricionais, será entrevistado através de uma anamnese minuciosa de aspectos alimentares e metabólicos e terá todas as orientações possíveis sobre sua alimentação e possíveis suplementações. Todas essas medidas podem parecer simples, mas com certeza, norteiam grandes mudanças nos hábitos, saúde e qualidade de vida dos pacientes.
    O PAPEL DA NUTRIÇÃO NA AVALIAÇÃO BARIÁTRICA


    Quando o paciente começa os procedimentos necessários para fazer a cirurgia bariátrica, a consulta nutricional faz parte do pacote. Por que esse acompanhamento é importante antes da cirurgia?

    Muitas vezes é necessário perder um pouco de peso antes da operação. Isso é determinado pelo médico e está relacionado ao risco cirúrgico. Desta forma, o paciente fará uma dieta baixa tanto em carboidratos quanto em calorias. Baixa em carboidratos para perder peso mais rápido (mesmo assim, caso tenha resistência insulínica isso não acontece) e, baixa em calorias para que seu estômago já acostume a comer em menor quantidade e a recuperação se torne mais fácil.

    Outras vezes, o paciente não pode perder peso pois senão pode sair do IMC exigido para que se faça a cirurgia. Nestes casos, o procedimento será feito mais pelas comorbidades causadas pela obesidade. Por exemplo: diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática severa etc. Quando a situação é essa, a consulta tem por objetivo somente orientar o paciente a comer e beber mais devagar, mais vezes ao dia e escolher melhor a qualidade dos alimentos, para que se prepare para sua realidade pós cirúrgica.

    No mínimo 2 a 3 consultas com espaço de 20 a 30 dias, devem acontecer antes da bariátrica para que a evolução seja descrita no laudo e o paciente se mostre apto para operar de forma mais segura.

    Um número preocupante de operados do estômago tem ganhado peso novamente após mais de 5 anos de cirurgia. Por este motivo, é importante o acompanhamento pós cirúrgico com o profissional de nutrição. Além do controle da dieta, o operado deverá ser suplementado com vitaminas feitas especificamente para ele e manipuladas de forma correta (minerais quelados) para que seu organismo consiga absorver.

    Não é prescrita uma dieta com cardápio engessado para o paciente logo após a cirurgia pois cada um reage de uma forma diferente. O interessante é ensinar a comer até sentir saciedade, várias vezes no dia e, sempre orientar o paciente nas escolhas dos alimentos. Muitos, por exemplo, não conseguem ingerir carne no início e, caso venham a ter perda muscular, necessitam suplementação.

    Por tudo isso é muito importante compreender que as consultas nutricionais devem fazer parte do processo da cirurgia bariátrica para que esta venha a ter sucesso não somente na baixa do peso, mas também na sua manutenção, na saúde geral e bem estar do paciente.
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    AVALIAÇÕES

    AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
    A avaliação psicológica é um processo técnico-cientifico, que abrange investigar uma hipótese trazida pelo paciente ou escola, ou médico ou poder judiciário ou até mesmo levantado no processo de psicoterapia. Esse processo é realizado por um psicólogo que tem conhecimento e é habilitado para aplicação dos instrumentos selecionados, conforme a necessidade.
    Pode acontecer em diversos contextos e ambientes, conforme os objetivos:
    • Contexto escolar: Prejuízo e/ou Déficit de aprendizados, capacidade especificas, comportamentos inadequados em crianças e adolescentes, aspectos psicopedagógicos, outros;
    • Contexto clínico: Transtornos de personalidade e/ou humor, atraso no desenvolvimento global ou especifico, dentre outros,
    • Contexto organizacional ou trabalho: Seleção de pessoal, promoção de carreira; investigação de clima organizacional, habilidades especificas, gerenciamento e outros;
    • Contexto jurídico: Impacto emocional, agressões físicas, psicológicas, sexuais e sociais, adoção, dentre outras;
    • Avaliação para porte de armas: Avalia as características comportamentais e emocionais do candidato ao porte de arma;
    • Orientação profissional: Avalia as características para determinadas áreas profissionais e apoio profissional;
    • Contexto de realização de cirurgias eletivas: Avalia o preparo e conhecimentos sobre os procedimentos, seu impacto na vida do paciente e apoio familiar;
    • Contexto do campo do trânsito: Investiga o comportamento e habilidades especificas para direção de veículos;
    • Contexto do campo do esporte: Investiga aspectos específicos do esportista, atuação em equipe, capacidade emocional dentre outros;
    • Contexto social: Avalia o sujeito e família em situações de risco e vulnerabilidade;
    • Contexto de segurança publica e privada: Realiza a avaliação admissional, avaliação psicológica periódica e outras,
    • Avaliação neuropsicológica: Investiga as alterações nos aspectos neurológicos, funções cognitivas e comportamento humano, realizado por um(a) neuropsicólogo(a);
    • Contexto hospitalar: Investigar o impacto da doença, tratamento e procedimentos durante o período de internação e ou posterior para o paciente e os familiares.
    As etapas da avaliação psicológica:
    • Levantamento do objetivo que pode ser individual ou grupo;
    • Coleta de informações pode ser feita:
    1. Anamnese, entrevista, dinâmica, observações e testes psicológicos ou técnicas projetivas;
    2. Teste psicológico ou psicométricos compreendem também os instrumentos como: escalas, inventários, questionários, métodos projetivos, conforme analisado no SATEPSI e Resolução do Conselho federal de psicologia n ͦ 009/2018;
    3. Vale ressaltar, que nesta etapa, é importante o conjunto de instrumentos e/ou técnicas a serem utilizada para avaliar o paciente;
    • Aplicações ocorre após a seleção dos testes ou instrumentos, conforme o problema a ser investigado e este deve respeitar as normas e instruções estabelecidas;
    • No caso de aplicação de teste psicométricos, ocorre a correção conforme as instruções dos manuais;
    • Realização e a elaboração do laudo, segundo as normas do Conselho Federal de Psicologia na resolução de n ͦ06/2019;
    • Realiza a devolutiva para o paciente, no caso de menores, para a criança e ou pais, às vezes, para a escola.
    A avaliação psicológica é um processo que abrange a utilização de diferentes instrumentos e pode ser realizada em crianças, adolescentes, adultos e idosos por um psicólogo.
    POR QUE FAZER ORIENTAÇÃO VOCACIONAL?
    Para evitar notícias como esta:
    “ ...Passou em Letras na USP, no meio do ano desistiu para prestar Administração. Fez cursinho mas não passou na FEA. Mais um ano de cursinho e desta vez decidiu encarar Relações Internacionais na USP – sua 1ª opção, mas que não prestava devido à alta concorrência. Não entrou. Passou no mesmo curso na PUC, onde estuda. Hoje considera a possibilidade de prestar Física...”

    Objetivo:
    Orientar e facilitar o processo de escolha e consciência do jovem na tomada de decisão profissional e traçar seu projeto de vida.
    Este trabalho adota o conceito da Aprendizagem da Escolha desenvolvido pelo psicólogo Rodolfo Bohoslavsky, , o psicólogo atua como apoiador no processo de tomada de consciência e autoconhecimento.

    A Orientação Vocacional:
    • Delimita a área de atuação mais favorável ao perfil do jovem;
    • Vai além do “achismo” e da subjetividade na hora da escolha;
    • Ajuda o jovem na sua autodescoberta;
    • Torna a decisão madura e calculada;
    Método Aplicado:
    Desenvolvido em 10 sessões e 4 fases, são elas:
    Apresentação do Trabalho - Uma sessão
    • O primeiro encontro;
    • Contrato de trabalho;
    • Cadastro do Jovem;
    • Cronograma das sessões;
    • Levantamento de Expectativas
    1ª Fase - Autoconhecimento – 4 sessões
    • Levantamento da maturidade vocacional;
    • Valores e crenças;
    • Talentos;
    • Critérios Ocupacionais;
    • Aplicação do Teste Psicológico: Avaliação de Interesses Profissionais ( AIP).
    2ª Fase – Planejamento e Ação – 2 sessões
    • Metas e Objetivos;
    • Tomada de Decisão;
    • Mudança de Hábitos
    3ª Fase – Pesquisa – 2 sessões
    • Pesquisas do Mercado Educacional;
    • Pesquisas do Mercado de Trabalho
    4ª Fase - Construção do Projeto Profissional – 2 sessões
    • Esta é a conclusão do processo de Orientação Vocacional -etapa o jovem definirá seu próprio projeto profissional. As ferramentas criativas desenvolvidas durante o processo aumentarão as possibilidades de construção do seu sucesso profissional.
    Poderá ser aplicado individualmente ou em grupo de 6 jovens.

    Por que investir em Orientação Vocacional?
    • O jovem que faz esse trabalho tem um diferencial diante de quem não se preparou para fazer melhores escolhas;
    • Com mais segurança ele tem menos ansiedade para fazer as provas do vestibular;
    • A Orientação Vocacional estimula a proatividade do jovem.
    AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA
    A cirurgia de vasectomia (1) é um tratamento contraceptivo, que remete a um procedimento cirúrgico pouco invasivo, realizado em homens que manifestam o desejo de não gerar filhos biológicos, descrito na Lei de Planejamento Familiar 9263/1996 (2). Esse procedimento de esterilização masculina, conforme o Ministério da Saúde é considerado eficaz e baixa reversibilidade, sendo realizado em ambulatório médico, conforme a Resolução 1.901/09 do Conselho Federal de Medicina (3).

    Por ser um procedimento que gera um impacto importante a vida do paciente e em sua família, tornou-se necessário a avaliação psicológica realizado por um psicólogo. A avaliação psicológica (4) é um processo que compreende em utilizar instrumentos técnicos qualificados, entrevistas para avaliar a demanda apresentada e responder a uma queixa.

    A avaliação psicológica para cirurgia tem objetivo de estabelecer a capacidade do paciente em lidar com o procedimento e verificar impactos emocionais associados ao procedimento e repercussão posterior, verificando os seus desejos, capacidade mental em decidir sobre o procedimento e fatores emocionais associados (5).

    A avaliação psicológica da cirurgia de vasectomia consiste em verificar:
    • Histórico sobre a vida sexual;
    • Conhecimento sobre a cirurgia: técnica utilizada e tempo de recuperação, consequências da cirurgia imediata e posteriores;
    • Motivação sobre a cirurgia e suas expetativas;
    • Associação sobre a ter filhos, fantasias relacionadas a paternidade e capacidade em gerar filhos biológicos;
    • Impacto emocional associados a cirurgia e pós cirúrgico imediato e longitudinal;
    • Capacidade de adesão as recomendações médicas;
    • Apoio e suporte familiar;
    • Aplicação de testes para avaliar os aspectos a serem mensurados.
    A avaliação psicológica consiste em 4 a 6 sessões realizado por um psicólogo, que segue as seguintes etapas:
    • Entrevista inicial, cujo objetivo é acolher, coletar dados histórico sobre a vida sexual, conhecimento do procedimento cirúrgico e sua motivação;
    • Na entrevista também é esclarecido sobre o processo de avaliação psicológica e suas etapas;
    • Aplicação de testes determinado pelo psicólogo;
    • Entrevista com conjugue e investigação sobre a motivação para cirurgia, conforme tornou-se necessária a partir de 2019, pelo Conselho Federal de Psicologia (4) e Conselho Federal de Medicina (3) ;
    • Entrevista devolutiva com esclarecimento sobre o laudo psicológico para a cirurgia vasectomia, conforma a orientação do Conselho Federal de Psicologia na resolução de n ͦ06/2019 (6)
    Na finalização do processo de avaliação psicológica, o paciente é considerado favorável ou não favorável a realização da cirurgia e encerrado a avaliação psicológica pré-cirúrgica

    O processo de avaliação psicológica para cirurgia de esterilização masculina, a vasectomia, torna-se importante para avaliar e cuidar de possíveis impactos emocionais que podem gerar um sofrimento para o paciente e seus familiares.
    SOBRE AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
    O que é Avaliação Neuropsicológica?

    A Avaliação neuropsicológica estuda as diversas áreas cognitivas do indivíduo com o objetivo de investigar o sistema cerebral e suas atividades mentais. É indicada quando identifica-se alterações comportamentais, dificuldades de aprendizagem e qualquer prejuízo funcional decorrente de diversos fatores em qualquer idade.

    Como é realizada?

    A Avaliação é realizada através de uma bateria de testes padronizados ajustados a idade de cada sujeito. O número de sessões pode variar entre 5 a 10 com o tempo médio de 1 hora por sessão. Ao final do processo o cliente receberá um laudo contendo os resultados e todas as devidas orientações.
    AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA CIRURGIA BARIÁTRICA
    A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo da gordura corporal, sendo multifatorial e podendo gerar comorbidades, esta vem avançando no mundo, com acometimento entre crianças a idosos. É uma doença que a Agência Nacional de Saúde (ANS) (1) no Brasil, vem buscando estratégias de enfrentamento, para obter melhora na qualidade de vida, uma delas é a cirurgia bariátrica.

    A cirurgia bariátrica é considerada um tratamento com intervenção cirúrgica, que representa risco a saúde, com aspectos físicos à psicológicos. O paciente apresenta um IMC≥50Kg/ m²; IMC≥40 Kg/m² com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clinico, conforme descrito na ANS e no Ministério da Saúde (1,2).

    Dessa forma, por representar mudanças importantes na qualidade de vida do paciente e com impactos físicos a emocionais, torna-se necessário uma avaliação multiprofissional, como a avaliação psicológica, conforme a Resolução do Conselho de Medicina n ͦ1.942/2010 (3)

    A avaliação psicológica (4)é um processo que compreendem em utilizar instrumentos técnicos qualificados e entrevistas para avaliar a demanda apresentada e responder a uma queixa. A avaliação psicológica para cirurgia tem objetivo de estabelecer a capacidade do paciente em lidar com o procedimento e verificar seus impactos emocionais durante todo o tratamento pré e pós cirúrgico

    A avaliação psicológica para cirurgia bariátrica tem como objetivo verificar (5):
    • Histórico da obesidade;
    • Compreensão e expectativas sobre a cirurgia, adesão ao tratamento pré-cirúrgico e pós-cirúrgico;
    • Motivação e desejo associados a cirurgia bariátrica;
    • Fantasias associada ao emagrecimento e a autoimagem;
    • Avaliar as funções psíquicas, distúrbios de autoimagem, histórico psicológico e psiquiátrico, uso de substâncias nocivas; investigar relação com o alimento, relacionamento familiar;
    • Capacidade de adesão ao tratamento;
    • Apoio e suporte familiar;
    • Aplicação de testes para avaliar os aspectos a serem mensurados;
    A avaliação psicológica é realizada por um psicólogo em 10 a 12 sessões, que compreendem as etapas descritas abaixo:
    • Entrevista inicial, cujo objetivo é acolher, coletar dados histórico pessoal e familiar, conhecimento sobre a cirurgias e seus cuidados pré-cirúrgico e pós-cirúrgico, avaliação psíquica;
    • Na entrevista também é esclarecido sobre o processo de avaliação psicológica e suas etapas;
    • Aplicação de testes determinado pelo psicólogo;
    • Entrevista com familiar, que compreende os aspectos afetivos e relacionais com o paciente e compreensão sobre a cirurgia e tratamento;
    • Entrevista devolutiva com esclarecimento sobre o laudo psicológico para a cirurgia bariátrica, conforma a orientação do Conselho Federal de Psicologia na resolução de n ͦ06/2019 (6);
    • Acompanhamento para o pós-cirúrgico e ou encaminhamento para psicoterapia.
    Na finalização do processo de avaliação psicológica, o paciente é considerado favorável ou não favorável a realização da cirurgia e encerrado a avaliação psicológica pré-cirúrgica. Inicia o acompanhamento psicológico pós-cirúrgico para verificar a adesão ao tratamento, compreensão e impacto emocional a cada fase até a alta, com sessões semanais ou quinzenais ou mensais.
    AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA CIRURGIA DE LAQUEADURA
    A laqueadura tubária (1) é um procedimento cirúrgico de esterilização feminina, que tem como objetivo a incapacidade de gestar filhos biológicos, sendo irreversível na maioria das vezes. Este procedimento não é métodos contra as doenças sexualmente transmissíveis, indicado pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria no 144 (2) e, posteriormente, da Portaria no 0489(3)

    É realizado uma cirurgia que promove a esterilização, mas no Brasil, conforme a Lei de Planejamento Familiar 9263/1996 (4), torna necessários seguir regras dispostas e discutidas com o médico responsável.

    A cirurgia de laqueadura remete a impossibilidade de vivenciar a gestação pela mulher, por isso considera-se importante a avaliação psicológica, que consiste em verificar a compreensão sobre infertilidade, cirurgia, consequências para capacidade de ter gestações e impacto emocional associado a maternidade, feminilidade e infertilidade.

    O Conselho Federal de Medicina (5), refere a este método de esterilização feminina a necessidade de avaliação multiprofissional e dentre ela, a avaliação psicológica.

    A avaliação psicológica da cirurgia de laqueadura, abrange (6; 7):
    • Histórico sobre a vida sexual;
    • Conhecimento sobre a cirurgia e suas consequências;
    • Motivação e expectativas relacionadas a cirurgia pelo paciente;
    • Fantasias associadas a maternidade, capacidade de gestacional, vivencia gestacional e feminilidade;
    • Impacto emocional relacionada a cirurgia e expectativas futuras;
    • Capacidade de adesão;
    • Suporte familiar;
    • Aplicação de testes para avaliar os aspectos a serem mensurados.
    A avaliação psicológica consiste em 4 a 6 sessões realizado por um psicólogo, compromete a execução das fases abaixo (8):
    • Entrevista inicial para oferecer acolhimento, coletar histórico de vida sexual, conhecimento do procedimento cirúrgico e sua motivação;
    • Esclarecimento sobre o processo de avaliação psicológica e suas etapas;
    • Aplicação de testes determinado pelo psicólogo;
    • Entrevista com conjugue sobre a cirurgia;
    • Investigação sobre a motivação para cirurgia pelo conjugue, conforme tornou-se necessária a partir de 2019 pelo Conselho Federal de Psicologia e Medicina (5;8);
    • Entrevista devolutiva com esclarecimento sobre o laudo psicológico para a cirurgia vasectomia, conforma a orientação do Conselho Federal de Psicologia na resolução de n ͦ 06/2019(9).
    Na finalização do processo de avaliação psicológica, o paciente é considerado favorável ou não favorável a realização da cirurgia e encerrado a avaliação psicológica pré-cirúrgica

    O processo de avaliação psicológica para cirurgia de esterilização feminina, a laqueadura tubária, é importante necessário analisar, avaliar e cuidar dos impactos emocionais no paciente e seus familiares.