Uma reflexão sobre a zona de conforto

Quantas coisas você já perdeu por medo de arriscar? 

Se você respondeu:- Muitas, algumas….certamente você esteve ou está presa(o) em sua zona de conforto.

A zona de conforto trata-se de uma série de atitudes, pensamentos e comportamentos que repetimos frequentemente e fazem parte da nossa rotina. Pode estar ligada também a outros medos, medos mais profundos, que nos fazem ficar presos a essas repetições, por vezes, impedindo nossa evolução!
Seguir assim, diminui o stress, possíveis riscos e nos mantém em baixos níveis de ansiedade, dando uma sensação de segurança, ou seja, todos nós ao estarmos na zona de conforto nos beneficiamos de um bem-estar, neste sentido, a zona de conforto não é algo bom ou ruim, é apenas um estado de funcionamento natural onde muitos optam por viver.
 
Mas quando a zona de conforto vira um problema então?
A partir do momento em que você não se permite arriscar, não encara os desafios, não se abre para mudanças, ainda que sinta essa necessidade. Esse comportamento por vezes, está ligado ao medo do fracasso, do novo, do incerto, de falhar, ser rejeitada(o), perder o controle, de deixar o “certo” ou “seguro”, por algo duvidoso, completamente  desconhecido.
 
É importante saber que os desafios são sim uma zona desconhecida, cheia de incertezas, sem programação, sem roteiro e por isso assustam. Porém em contrapartida, são também uma grande oportunidade de crescimento, desenvolvimento e transformação. Por isso é essencial que você se observe, que entenda o que te impede, quais são os medos que te paralisam e perceba até que ponto se manter em sua zona de conforto está realmente sendo benéfico pra você! E assim, compreenda, que sair deste estado também pode te trazer inúmeras possibilidades.

A partir desta compreensão você poderá se permitir crescer em todos aspectos de sua vida, terá a chance de viver coisas incríveis de se descobrir, se reinventar, de se tornar mais autoconfiante. Afinal o que é a vida se não um grande desafio?

Busque apostar em novos movimentos, se permita arriscar mais, se desprenda da ideia de “garantia”, muitas vezes nos prendemos a situações, pessoas e comportamentos, por  uma “falsa” sensação de que há segurança ali, e isso sim, pode se tornar nossa maior limitação.
 
Vou deixar  duas perguntas para que você reflita e veja se sua zona de conforto está mesmo confortável:
– Você está realmente feliz em ser e viver assim? 
– Será possível alcançar os resultados que você deseja ,se continuar agindo desta forma?.

Pense nisso!

Mariane Araujo

Psicóloga Clínica atuando com enfoque na abordagem psicanalítica prestando atendimento para pré adolescentes, adolescentes e adultos. Atualmente atendendo no Espaço Camila Ferreira unidade de Atibaia.