SOBRE NOVOS CICLOS

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Considerando o turbilhão vivenciado em 2020, o início de 2021 teve uma crescente em expectativas para um ano diferente, com maiores e melhores oportunidades de vida.
O desejo por mudanças, aquela ansiedade para realizar as novas metas, a promessa de não procrastinar com o que quer que seja necessário, e então nos comprometermos à fazer tudo diferente. 


Embora seja importante olharmos para frente, mirar em nossos objetivos, numa vida e futuro melhor. É preciso ter cuidado para que isso não se torne um rompimento influenciado, automático e agressivo com o que já estavamos vivendo antes.
Tradicionalmente a chegada de um novo ano, está ligada a renovação de esperança, projetos, sonhos, hábitos e a celebração de um novo ciclo. 


Mas não é exatamente assim. É preciso compreender que os ciclos não se encerram e iniciam baseado em datas e tempo, essa transição é singular, é você quem deve reconhecer o fim e aceitar o novo, temos que nos modificar em nosso próprio tempo.


Os ciclos são de grande importância para nosso processo de crescimento e evolução, quando encerrarmos um ciclo temos a oportunidade de experimentar suas peculiaridades, aprendizado e desafios. Quando resistimos para aceitar o fim, fechamos a porta para mudanças, transformações, e passamos a viver numa espécie de luto contínuo. E então vem a tristeza, depressão. 


Já quando nos propomos a iniciar ciclos baseados em celebração mundial, influências e tradições como “ano novo, vida nova”, estamos fortemente sujeitos a desenvolver padrões de ansiedade, autocobrança, autocrítica e baixa autoestima. 


O fato é que todos os dias temos a oportunidade de iniciar um novo ciclo, de estabelecer novas metas, sonhos e objetivos. Só precisamos estar cientes de que isto deve partir exclusivamente da gente, com muita gentileza, reflexão e compreensão dos nossos reais desejos, limitações,, do nosso processo e do nosso próprio tempo.


Contudo deixo aqui uma reflexão: Você está vivendo as transições do seu próprio ciclo? Ou está se baseando em datas, tradições e influências, que não condizem com sua realidade atual?

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