Por que realizar a intervenção precoce em crianças com TEA?

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A estimulação precoce possibilita a criança a desenvolver-se em todo o seu potencial, ou seja, têm a proposta de potencializar essas crianças através de exercícios, jogos, atividades, técnicas e recursos variados. Afim de que o cérebro dessas crianças estimuladas seja beneficiado tanto no seu intelectual, físico e afetivo.

Entende-se também que as experiências vivenciadas durante esse período são necessárias para alcançar a precisão da maturação cerebral e função neural, onde serão responsáveis pela modificação do sistema nervoso, sendo o mesmo influenciado por estímulos ambientais.

 Nota-se que as crianças trabalhadas de forma condizente com seu desenvolvimento, tendem a ter potencializado em sua capacidade de aprendizagem e adaptação ao meio, entendendo o entorno de uma forma mais tranqüila e proveitosa.

Para que esse trabalho seja realizado, faz-se necessário o atendimento de uma equipe multidisciplicar com: psicólogos, neuropediatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos.

Deve-se intervir o mais cedo possível de forma a otimizar o potencial evolutivo da criança de  forma a favorecer o seu desenvolvimento global tendo em conta que os padrões iniciais de aprendizagem e comportamento determinantes do processo de desenvolvimento se estabelecem nos primeiros anos de vida.” (Correia, Álvares e Abel, 2003: 19)

Intervir precocemente é estar atento a múltiplos fatores que potencialmente podem gerar alterações no desenvolvimento, é prestar atenção aos sinais de alerta, às angústias e apelos trazidos pelos pais, educadores e outros técnicos de forma a melhorar  as situações cotidianas.

O principal objetivo é então, minimizar os fatores que potencialmente viriam a dificultar o desenvolvimento, através de uma intervenção  com crianças que apresentam um desenvolvimento atípico.

FONSECA, Vitor da. Educação Especial: Programa se estimulação precoce – uma introdução as ideias de Feuerstein. 2° Ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.

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